Seguro de vida traz tranquilidade financeira para família durante inventário.

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Alguns dos benefícios do produto incluem o fato de garantir liquidez e não ser classificado como herança.

“Só há duas coisas certas na vida: a morte e os impostos”, diz um famoso ditado popular. No entanto, é possível se preparar para lidar com esses momentos de modo menos doloroso, especialmente nos trâmites envolvendo morte. Nessas situações, muitas vezes a falta de planejamento pode estender a dor emocional da família e colocar em risco o patrimônio.

Isso acontece nos trâmites que envolvem morte, porque a herança é um procedimento complexo, especialmente delicado quando o falecido é o principal responsável pela renda da família. Para receber os recursos previstos na herança, é necessário realizar um inventário de todos os bens e todas as dívidas, o que pode se arrastar por meses ou anos, dependendo do nível de planejamento e da disponibilidade do patrimônio. Essa falta de liquidez no curto prazo representa uma dificuldade para as famílias manterem o mesmo padrão de vida quando os bens em inventário sequer estão disponíveis para venda.

O seguro de vida surge como uma opção para oferecer liquidez que proporciona tranquilidade financeira. O pagamento de um benefício de seguro de vida é mais simples que a conclusão de um inventário. Cumpridas todas as exigências contratuais da apólice, a legislação prevê que o dinheiro seja disponibilizado em até 30 dias, mas, em alguns casos, é possível recebê-lo em apenas cinco dias úteis.

O capital segurado por morte ainda tem a vantagem de ser isento do imposto de renda, e o valor pago pela seguradora aos beneficiários pode auxiliar no pagamento dos custos envolvidos no processo de inventário. O imposto de transmissão causa mortis e doação (ITCMD) é definido no âmbito estadual e configura um porcentual sobre o valor da herança, mas especialistas têm alertado para a possibilidade de elevação desse porcentual.

Ainda assim, a popularidade desse produto permanece baixa. No Brasil, gasta-se mais com seguros de automóveis do que com seguros de pessoas, por exemplo. A diferença é, mais precisamente, de R$ 2,8 bilhões, segundo dados de 2015 compilados pela CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização). Os dois produtos são importantes, mas esse fato serve para reforçar que, muitas vezes, o problema para a contratação de um seguro de vida não é exatamente financeiro, mas o desconhecimento dos produtos e seus benefícios.

Fonte: InfoMoney

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